ESCLARECIMENTO SOBRE A
ABEL
Olá pessoal,
O motivo, pelo qual
estou fazendo este desabafo, é para mostrar a real situação da Academia
Betinense de Letras (ABEL).
Sou apenas um membro
da mesma, mas fico na obrigação de informar a atual situação da ABEL, já que
ela se encontra em minha casa.
Em novembro de 2012 a
ABEL foi convidada a se retirar do local onde funcionava, à rua Francisco
Ricardo da Silva, 696, bairro Angola, Betim, e era mantida pela FUNARBE, no
governo de Maria do Carmo Lara, que perdera a eleição naquele ano e que nos
informou que o novo governo municipal não continuaria mantendo as despesas do
imóvel (água, luz, aluguel e IPTU).
Antes, em março do
mesmo ano, nós, associados da ABEL, recebemos, por e-mail, a carta renúncia do
presidente Paulo Ursine Krettli, eleito em outubro de 2010, alegando estar
passando por problemas de saúde e também por ter se mudado para Belo Horizonte,
não tendo condições de cumprir com os compromissos da academia.
Depois daquela
renúncia inesperada, a ABEL voltou a ser dirigida pela então vice-presidente
Ieda Alkimim, que, logo depois, também se mudou para Belo Horizonte, vindo a
renunciar em 2013, pelo mesmo motivo: estava morando longe e não tinha
condições de estar presente.
Na falta de verba para pagar o aluguel, a então
novamente presidente da academia, Ieda Alkimim, sugeriu aos escritores, quando
da retirada da ABEL da casa onde se situava em Betim, que a academia viesse
para minha casa, a
qual tinha oferecido o local e
também meu tempo livre já que eu era a única que poderia estar a disposição e
que também tinha espaço livre o suficiente para abrigar a nossa amada academia.;
os escritores, que moravam em Betim e que ainda faziam parte da ABEL, aceitaram
a proposta e as coisas da academia vieram para minha casa. Depois, um ou outro
veio aqui e nada mais de reuniões!
Pois bem, no momento
desta gravação, em 16 de junho 2015, a Academia Betinense de Letras continua em
minha casa e tendo a escritora Francisca Ribeiro como presidente interina.
Estamos nos preparando para levantarmos a cabeça e colocar de pé a nossa
querida ABEL, mas, aí, eu pergunto, onde estão aqueles escritores que amavam a
então ABE e depois ABEL, de tal forma que enfrentavam lugares apertados,
cobertos de telhas quebradas, se molhando com tanta goteira da chuva para
assistir uma reunião? Onde estão vocês agora para se reunir conosco e levantar
a bandeira da Academia Betinense de Letras?
A verdadeira ABEL está
na minha casa e sou apenas sua guardiã há quase quatro anos!
TINA POETA
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