sábado, 2 de janeiro de 2016

O ÚLTIMO DESEJO


Um recluso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um papel e um lápis. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que esta carta fosse entregue a sua mãe biológica.
A CARTA DIZIA...
Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.
És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
Lembras-te quando eu roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?
Tu me ajudaste a escondê-la para que o meu pai não descobrisse. Lembras-te quando roubei o dinheiro da carteira do nosso vizinho? Tu foste comigo gastá-lo ao centro comercial que havia mais perto.
Lembras-te quando discutiste com o meu pai e ele se foi embora? Ele só queria corrigir-me por ter roubado o exame final do curso em que acabei por ser expulso.
Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me num adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correcção e não de aprovação. Mas mesmo assim perdoou-te mãe.
Só peço que faças esta carta chegar à todos os pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas de bem ou criminosos é a educação.
Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
O teu filho, delinquente.

PARA REFLEXÃO:
"Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo"
(Provérbios 13:24)

"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer actualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?"
(Mahatma Gandhi)

"A educação é a arma mais poderosa que tu podes usar para mudar o mundo."
(Nelson Mandela)

"Educação e repreensão começam nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida."
(Pitágoras)

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos."
(Pitágoras).
Kandandos Kalorosos

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

UM GRITO DA ALMA NEGRA


Nossa terra ainda chora
Pelo sangue que verteu
Do suor de nossa gente
Que nesta terra morreu

Não se pode ter saudade
Do tempo da escravidão
Onde o negro era tratado
Como lixo da nação

O branco era como um deus
Estava sempre a esperar
Que um pobre escravo negro
Estivesse a lhe amparar

Jamais sabia o negro
Que do meio da maldade
Haveria uma alma nobre
Chegando pra lhe salvar


Querida princesa Izabel
ES o orgulho de nossa gente
Quando lhes deu a liberdade
Nosso povo ficou contente

Jamais podemos esquecer
A tamanha liberdade
Que a nossa princesa sonhou
Pra nos tirar da maldade

O racismo ainda existe
Mas a luta continua
Pois hoje somos um povo forte
E enfrentamos a vida nua e crua

Um dia vamos vencer
É só não perder a fé
A esperança está no peito
Hoje só sofre quem quer